sábado, 28 de fevereiro de 2009

Pináculo, Dj. Pináculo

Há quem goste de olhar para o ar; há quem goste de escrever; há quem dance; há quem durma; há quem coma; há quem beba...e eu?

Eu: Pináculo - exactamente sem discurso "eloquente" (palavra muito mencionada nestes últimos dias pelo mano Carnecoita ou pela Dona Babujaria) - gosto daquilo que toda a gente gosta. Ponham-me cordas, marfim ou até madeira nas mãos e não retiro uma obra de arte. No entanto a paixão pelo óbvio está inerente a cada toque, a cada falha, a cada "auch!", a cada "iiinnnhhhhiiii" - som arrepiante - tal como ferrar unhas num quadro verde de uma sala de aula.

Cantarolando, ouvindo coisas aos altos berros e batendo o pézinho nas carruagens do metrrrrró (não no corridinho como a minha mana Literatiqueiro esfalfada após corridinho de desacostumada ou como a minha mãezinha Corridinha), olham-me de forma tão gratificante que até apetece fazer mais escabeche.

É por ter estes poderes mentais que as mixes emergem, que todas as imagens são acompanhadas por uma sensação de burburinho na barriguinha e que cada passo é a acompanhar o "puk puk" de um batuque sem cessar. Assim me apresento como Dj. "Mental" Pináculo - com digressão mundial iupiana para breve.


Frase filosófica do dia: "Sou um pássaro tão gordo que não voo".
Frase do dia de ontem: "Não é um broche é um bico".

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Disseram...

que não existia.
Não ouvi.
Consegui ultrapassar barreiras, deitar a língua de fora.
Não ouvi.
Mandei manguitos para o ar e gritei: "quem lhes dera encontrar o que um dia em mim sorriu!".
Não ouvi.
Convencida como quem sabe tudo ou que nada é relevante o suficiente para quebrar.
Não ouvi.
O mundo girava por mim. Eu girava pelo mundo.
Não ouvi.
Oscilava entre o bom e o melhor, sem ver que realmente não tinha sentido.
Não ouvi.
Até hoje pergunto-me o que se passou.
Não os ouvi.

Um, dois, três: caí.