"Persegues as ruas como se vivesses cada pedra da calçada. Encontraste nos recantos que ninguém liga, onde ninguém passa. Vives pelos cheiros, pelos sons, pela libertação. Dia e noite...transformas uma bela casa em casa bela. Recolhes os sabores e observas o calor. A tua rotina é tão sólida como um barquinho de papel. Navegas por não conheceres limites, caminhas pelo querer sempre mais.
Desistir é um pensamento recalcado em tudo o que fazes, em tudo o que sentes; Mas...uns chamam-te vagabundo e para outros provavelmente serás indiferente. Desistir não é então um pensamento pouco comum quando tudo se torna difícil de integrar.
Não és formiga; afinal reconhecem-te por passares sempre por aquelas pedras da calçada, por ires até à banalidade da esquina; por odiares os transportes e percorreres os lugares com a imaginação. Relembro-me do teu brilho nos olhos sempre que encontravas algo de novo, onde mergulhavas a cabeça e correrias com um sorriso. Relembro-me do que me ensinaste quando não me permitia ver mais do que tinha à frente. Não eras formiga, não foste vagabundo e muito menos indiferente. Aprendi eu por ser tão pequena a teu lado."
Desistir é um pensamento recalcado em tudo o que fazes, em tudo o que sentes; Mas...uns chamam-te vagabundo e para outros provavelmente serás indiferente. Desistir não é então um pensamento pouco comum quando tudo se torna difícil de integrar.
Não és formiga; afinal reconhecem-te por passares sempre por aquelas pedras da calçada, por ires até à banalidade da esquina; por odiares os transportes e percorreres os lugares com a imaginação. Relembro-me do teu brilho nos olhos sempre que encontravas algo de novo, onde mergulhavas a cabeça e correrias com um sorriso. Relembro-me do que me ensinaste quando não me permitia ver mais do que tinha à frente. Não eras formiga, não foste vagabundo e muito menos indiferente. Aprendi eu por ser tão pequena a teu lado."